sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Santa Cruz



Imagens da Santa Cruz , captadas no Cabeço S. Pedro, bem no Vale da Vilariça, entre Sampaio e Lodões, no concelho de Vila Flor.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ao cair da noite em Sampaio

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Numa ida a Sampaio, aproveitei para assistir ao cair da noite, havendo destaque para a Lua, sobre o a aldeia.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Festa em honra de N.ª Sr.ª da Rosa (02-05-2010) Vídeo


No 1.º dia, deste mês de Maio de 2011, realizou-se uma vez mais a Festa em honra de Nossa Senhora da Rosa em Sampaio.
O arraial do dia 30 de Abril (Sabádo) à noite, acabou, por não acontecer, devido ao mau tempo, mas dia 1 de Maio (Domingo), celebrou-se a missa e a procissão saiu à rua, como é habitual acontecer no dia de Nossa Senhora da Rosa.
Tinha tudo preparado, para fotografar e filmar a procissão, tendo estado na aldeia até à hora do começo da missa, mas por motivos pessoais, tive que me ausentar, não me sendo possível registar a procissão nesse dia, mas deixo aqui um vídeo com a procissão do ano anterior, também na festa de Maio, aquando das comemorações do 1.º Centenário da Vida e Obra do Sr.º Reitor de Sampaio.

Afim de relembrar a festa de Maio de 2010, click em:
-   1.º Centenário do Sr.º Reitor de Sampaio e Festa de N.ª Sr.ª da Rosa ( O Filme)

Esta postagem, está também disponível, no blogue "O Cantinho do Jorge - À Procura do Nordeste Transmontano", em:
Sampaio - Festa em honra de N.ª Sr.ª da Rosa (02-05-2010) Vídeo

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Flor da Esteva

Nesta altura do ano, é este o cenário de alguns montes do Nordeste Transmontano, revestido de branco, com a flor da esteva e da giesta branca e em Sampaio, não é excepção. "A esteva (Cistus ladanifer) é uma espécie de planta com flores da família Cistaceae. (Nome comum: Esteva; Estêva; Ládano; Lábdano; Roselha; Xara).
É nativa da parte ocidental da região mediterrânica, crescendo espontaneamente desde o sul de França a Portugal e no noroeste de África.
O nome do género da esteva - Cistus - tem a ver com o facto de os seus frutos serem cápsulas globosas com 7 a 10 compartimentos. Etimologicamente vem do grego "ciste", que significa caixa, cesto.
É um arbusto que atinge 1-2,5 m de altura e de largura. As folhas são persistentes, lanceoladas, com 3–10 cm de comprimento e 1–2 cm de largura, verde escuro na face superior e mais claro na inferior.
As flores têm 5–8 cm de diâmetro, com 5 pétalas brancas finas, normalmente com um ponto vermelho a castanho na base de cada uma, rodeando os estames e pistolos amarelos. Toda a planta apresenta-se recoberta com um exsudado de resina aromática.
Utilizações:
É uma planta ornamental popular, cultivada devido à sua folhagem aromática e belas flores.
O ládano
As folhas libertam uma resina aromática, o ládano ou lábdano, usado em perfumes, especialmente como fixador.
O epíteto específico da esteva "ladanifer" vem do facto de ela produzir a resina denominada ládano cuja abundância lhe permite competir com outras espécies visto que parece inibir o crescimento destas - esta estratégia é denominada alelopatia. A resina serve também para proteger a planta contra a dissecação."

Fotografias: captadas no monte junto à aldeia de Sampaio, no concelho de Vila Flor.
Poderá ver também parte desta postagem no blogue "O Cantinho do Jorge - À Procura do Nordeste Transmontano", em: http://cantinhodojorge.blogspot.com/ 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esteva

quarta-feira, 23 de março de 2011

1.ª Milha Vila Flor - Marcelo de Azevedo


No dia 13 de Março, realizou-se em Vila Flor, a 1.ª Milha Vila Flor - Marcelo de Azevedo, incluída no programa Amendoeiras em Flor. Como não me foi possível estar presente, deixo aqui um vídeo da localvisao, com alguns momentos vividos durante a prova de atletismo.
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Já,  lá vão alguns anos, isto em 2 de Agosto de 1998, na aldeia  de Sampaio, terra Natal de Manuel de Azevedo (patrocinador da prova e pai de de Marcelo de Azevedo), se realizou também uma prova de atletismo em homenagem a Marcelo de Azevedo, na qual eu participei e ainda guardo uma medalha.
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Quem sabe,  não voltará a haver outra prova de atletismo na aldeia de Sampaio, em homenagem ao jovem Marcelo de Azevedo, onde por sinal há uma rua de seu nome.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Cascatas e Moinhos de Água (ribeiro de roios - felgar)

Sábado, dia 12 de Março de 2011, o destino, levou-me até Sampaio, aldeia esta, bem situado no Vale da Vilariça. A manhã estava de chuva e como o céu não estava do meu agrado (muito nublado/branco), aproveitei para me deslocar até ao Ribeiro de Roios no "felgar" (nome dado ali às propriedades agrícolas), para fazer umas fotografias das quedas de água ao longo do ribeiro e dos Moinhos de ÁguaDepois de sair de Sampaio, virei à esquerda para a EN 102, e uns 500 metros depois virei à direita por um caminho em terra que vai dar ao "felgar". Deixando o carro ao cimo de um amendoeiral, segui a pé, com a bolsa da maquina ao ombro e o guarda-chuva na mão, pois sempre me protegia a mim e à maquina das gotas de água quem caiam do céu. Quando cheguei junto do ribeiro pela margem direita, já os pés estavam completamente encharcados, pois a vegetação estava toda molhada, como era de esperar. 
Desci junto ao ribeiro, para fazer os primeiros registos das quedas de água, depois voltei a subir seguindo pela mesma margem até aos Moinhos de Água, pois ali junto ao ribeiro ainda existem as ruínas dos antigos moinhos. 
Depois de algumas fotografias, voltei para traz até à ponte na EN 102, para poder passar para a outra margem, permitindo-me assim, chegar mais próximo das quedas de água com maior elevação. Descendo ribeiro abaixo, quando dei por mim, já estava junto às hortas, onde o ribeiro corre suavemente.
Ali os terrenos encontram-se cultivados, havendo mesmo pequenas estufas. A seguir voltei a subir pela margem direita em direcção aos moinhos, donde se tem uma vista geral dos terrenos de horta até à Ribeira da Vilariça.
Entrei dentro de um dos moinhos em ruínas, algumas paredes ainda se encontram em pé, mas outras estão completamente destruídas. No interior encostadas às paredes ainda se encontram duas mós (pedras graníticas redondas muito pesadas). Ainda se conservam e são bem visiveis os diques/levadas por onde seguia a água até  ao cubo, que por sua vez ia para os rodizios de madeira,  que estavam ligados a (pedra granítica redonda muito pesada), esta móia o cereal (trigo, milho, cevada, aveia, etc.) transformando-o em farinha, que depois era levada para casa. 
Com o surgir das moagens industriais, os moinhos começaram a deixar de ser utilizados, até que acabaram por ficar abandonados sem a sua principal utilidade, que era moer o grão, transformando-o em farinha.
Os moinhos no "felgar", em tempos foram o sustento de muita gente, quer dos seus proprietários, quer de muitas pessoas do Vale da Vilariça, que ali levavam o grão para ser moído e depois transformado em farinha. 
É pena que este património, não seja recuperado, valorizando assim a história e património da aldeia.
Pois já aqui falei noutros Moinhos de Água, que foram recuperados  e o espaço envolvente transformado em local de lazer, isto no Vilarinho da Castanheira no concelho de Carrazeda de Ansiães (Moinhos de Água no Vilarinho da Castanheira). Sampaio, bem que podia seguir o exemplo, o que atrairia turismo para a aldeia.

Poderá ver esta postagem, também no blogue "O Cantinho do Jorge - À Procura do Nordeste Transmontano", em: http://cantinhodojorge.blogspot.com/

terça-feira, 8 de março de 2011

"O Emigrante" por ti Ismenia (VÍDEO)

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Como hoje é o DIA MUNDIAL DA MULHER, esta postagem é dedicada a todas as MULHERES do mundo, pois sem elas não haveria vida, sem elas não seriamos nada, elas são companheiras e sobretudo são mães.

Uma MULHER sabe cantar e encantar, exemplo disso é a ti Ismenia, que canta "O Emigrante", pois ela em tempos também foi emigrante e como todos os emigrantes sentiu saudades do seu Portugal.

UM BEIJINHO PARA TODAS AS MULHERES DO MUNDO!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Vales Fartos e Saudade


 Sampaio, riqueza e encanto                 Pudesse eu, abrir teu corpo
 De uma Vilariça de beleza,                   Dos tesouros da idealidade
 Hoje, despertas maior pranto                 Aldeia do melhor conforto
 São sinais repletos de riqueza               Pedaço da minha saudade

Solos de cultura abundante
Pedras altaneiras em teu louvor
Trás-os-Montes sempre cintilante
Minha Pátria e meu amor

 Tens na água o teu condão                     Pura Vilariça deliciosa      
 Nos montes a melhor paisagem              Vale de encantos e tesouro
 Provocas enorme emoção                      Terra de pão, maravilhosa
 Nos campos na tua aragem                    Que observo deste Miradouro

 Autor Fernando Silva
Lisboa, 04/02/2011

Fotografia: panorâmica da aldeia de Sampaio, a partir do Cabeço de Santa Marinha

quarta-feira, 2 de março de 2011

Subida ao Cabeço de Santa Marinha

No mês de Outubro de 2010, na companhia do Sr.º Pe. Leite, subi ao cimo do Cabeço de Santa Marinha, localizado a poente da aldeia de Sampaio. O cabeço com uns 450 metros de altitude, é visível por todo o Vale da Vilariça, desde a Burga, onde começa o vale, até à Foz do Sabor, onde termina.
Na encosta virada para Sampaio, não parece ter uma grande inclinação, sendo suave, toda ela revestida por pinheiros, enquanto do lado virado para a Junqueira, predomina mais o sobreiro e esteva, noutro dos lados virado para a Quinta de Castelares e o Nabo, a vegetação é mais rasteira, havendo algum cultivo das terras até bem próximo do cabeço, mas é desse lado, que o declive é maior, composto por enormes rochas, penedos, voltadas para a Foz do Sabor, sendo por vezes sobrevoados por algumas aves rapinas, que bem me lembro de as ver sobrevoar esses rochedos, ainda no meu tempo de juventude, uma vez que morava numa quinta junto ao cabeço. Noutra lado virado para a Quinta do Calhau, a inclinação é mais suave, havendo até bem próximo do cabeço, uma vasta floresta de eucaliptos.
Bom, foi por um caminho por entre essa floresta de eucaliptos, que subimos ao
cimo do monte. Ao cimo da floresta dos eucaliptos deixamos o caminho e seguimos pelo monte, por entre zimbros e estevas, trepando algumas pedras. Falando em pedras chegamos a um determinado local onde encontramos um amontoado/aglomerado de Pedras, seriam vestígios do então falado  fortificado castrejo que ali terá existido, Castro de “Santa Marinha” (504 - XXXV Grande Enciclopédia de Português e Brasileiro)?! Ficou a dúvida.
Depois de subirmos mais um pouco por entre fragas, chegamos finalmente ao cimo do monte, onde há um planalto com mais ou menos meio quilometro de cumprimento e uns 80 metros de largura. Toda essa área é plana, composta por arbustos rasteiros (giestas de flor branca, estevas, urze, entre outras espécies) e por outros arbustos de maior porte (pinheiro, carrasco, sobreiro e zimbro), também ao longo do planalto encontram-se alguns aglomerados de fragas/rochas, algumas de cor amarela. Ao começarmos a percorrer o planalto deparamos, num espaço com aveia, pois alguém a teria ali semeado, talvez para os coelhos. Depois de percorrermos alguns metros, deparamos com o Marco Geodésico (que por sinal foi construído com a ajudo do meu bisavô). Ao chegarmos perto deste, vi-mos que não éramos os únicos naquele local, pois um casal com um filho, ele natural de Sampaio, também tinham nesse dia decidido subir ao cimo do monte. 
Foi então a partir dai que tivemos companhia no resto do percurso pelo longo planalto. Este casal tinha procurado a antiga capela, agora em ruínas, mas sem sucesso, mas eu como já conhecia o local, soube logo identifica-la, alias fica localizada, quase onde acaba o planalto na vertente virada para a Junqueira
Chegamos por fim junto às ruínas da capela da Santa Marinha, ai compreendi a razão por que esse casal, não tinha dado com ela, pois as paredes, encontravam-se praticamente todas roídas e também um ramo de um sobreiro caído em cima delas, por isso a não terem visto.
De paredes bastante largas, feitas de pedra (xisto) e barro, mas na entrada encontra-se o granito, onde assentava a porta. Entramos então no seu interior e vimos que a capela não era assim tão desconhecida, pois nas paredes existem algumas inscrições recentes, também ali se encontrava uma vela, num buraco feito numa das paredes.
O chão agora em terra, encontrando-se alguma amontoada, parece ter havido ali escavações, pois ouvi dizer na aldeia, que houve quem sonhasse que havia ali riqueza e fosse lá escavar no intuito de encontrar alguma coisa.
Antes da capela ser deitada ao abandono, encontrava-se no interior desta, a imagem de Santa Marinha, estando agora na igreja matriz em Sampaio, razão pela qual o cabeço ter o nome de Santa Marinha. Esse tal casal, também procurava uma fraga "fraga do dinheiro falso", pois dizia-se que em tempos, na altura do início da emigração, escondiam ali dinheiro falso.
Enquanto os outros procuravam a tal fraga, eu aproveitei para me deslocar até ao limite do planalto, na vertente virada para a Junqueira e a Foz do Sabor. Sem dúvida toda aquela altura é assustadora, são enormes penhascos que ali se erguem, mas é extraordinário o que a vista humana consegue alcançar a partir daquele lugar, tem-se uma visão geral do vasto Vale da Vilariça, conseguem-se ver as aldeias, quintas, a ribeira e os campos plantados e cultivados ao longo do vale. Também dali vi as maquinas a trabalhar na construção do IC5 e no IP2, novas estradas que atravessarão o vale. Dali consegui fazer algumas panorâmicas de grande parte do vale, regressando de seguida junto dos outros, tinham então encontrado uma fraga com um buraco no interior, pensou-se ser essa a “fraga do dinheiro falso”, talvez fosse mesmo essa.
Depois o tal casal foi-se embora e nós ainda ficamos, podendo admirar um pouco mais o vasto vale, onde se perdia a vista no horizonte.
No percurso de regresso, próximo do marco geodésico, paramos, para ver um outro lado do vale, voltado para a Serra de Bornes, avistando algumas aldeias a partir dali, sendo a primeira ao fundo do monte, Sampaio, a seguir ao monte de S. Pedro (Santa Cruz), Lodões, depois Assares, Santa Comba, Vilarelhos e seu santuário da Senhora dos Anúncios, entre outras aldeias.
Depois de algumas panorâmicas conseguidas dali, continuamos o caminho de regresso admirando toda a paisagem envolvente, voltando a passar pelo aglomerado de pedras (talvez do antigo castrejo) em direcção ao caminho por meio dos eucaliptos.
Terminava assim mais uma aventura por terras de Sampaio, desta vez na companhia do Sr.º Pe. Leite, e que melhor companhia se poderia ter para visitar estes lugares de culto?!

Acessos ao cimo do Cabeço de Santa Marinha:

Opção 1 - Ao chegar a Sampaio pela IP 2(EN 102), seguir em direcção a Vila Flor, uns 400 metros depois de se passar a escola primária, virar à esquerda por um caminho em terra batida por entre pinheiros, seguir a direcção ao cimo do monte.
Opção 2 Seguir a mesma estrada em direcção a Vila Flor, depois de passar a "Curva da Sardinha", onde começa a floresta dos eucaliptos, virar à esquerda e seguir um caminho em terra batida por entre os eucaliptos até ao cimo da floresta, depois seguir por entre o monte até ao início do planalto.
Quem desce de Vila Flor para Sampaio, irá encontrar primeiro a opção 2, depois da Quinta do calhau, virando à direita. Quanto à  opcção 1, virar à direita antes de chegar à escola primaria de Sampaio.

Fica aqui apenas uma ideia: porque não, por parte da Junta de Freguesia de Sampaio, Câmara Municipal de Vila Flor, haver um restauro da capela de Santa Marinha, limpeza do planalto e torna-lo num lugar de culto, lazer, num miradouro para todo o Vale da Vilariça.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fragas no Cabeço de Santa Marinha

No Mês de Outubro de 2010, fiz uma subida ao "Cabeço da Santa Marinha, onde já tinha subido algumas vezes, mas sem a companhia de qualquer máquina fotográfica. Mas como desta vez a intenção da subida ao cabeço, era fotografia, não pude deixar de fotografar a beleza destas fragas, bem ali no cimo do planalto.

Não tenho conhecimento de qualquer designação destas fragas, mas a representada na 2.ª, 3.ª e 4.ª imagens,  bem que se podia chamar de "fraga amarela".

Numa próxima postagem falarei aqui mais em pormenor do Cabeço de Santa Marinha, onde já houve uma capela (agora em ruínas), onde estava a imagem da Santa Marinha, guardada agora na Igreja Matriz.

Estas imagens poderão também ser vistas no blogle: "O Cantinho do Jorge - À Procura do Nordeste Transmontano", em: http://cantinhodojorge.blogspot.com/