domingo, 1 de março de 2009

Sampaio - História e Património

Sampaio é uma freguesia do concelho de Vila Flor, com 8,92 km² de área e 192 habitantes ( 2001). Densidade: 21,5 hab/km².
Foi vila e sede de concelho até ao início do século XIX. Era composto pelas freguesias da sede e de Lodões. Tinha, em 18º1, 336 habitantes e 17 km².
Sampaio, freguesia do concelho de Vila Flor, situada na margem direita da Ribeira da Vilariça, junto do Vale com o mesmo nome, a 5 quilómetros da sede de concelho a uma altitude aproximada de 250 metros. Ali tivera Solar a família dos Sampaios, tendo sido o 1.° Conde de Sampaio e 13.° senhor desta povoação A.J. de Sampaio Melo e Castro, genro do 1.° Marquês de Pombal, por carta datada de 19/ /12/1764. Foi Vila e antigo concelho autónomo nos fins do século XIV sendo liderada por Vasco Pires de Sampaio. Em termos religiosos foi vigararia da apresentação do abade de Vila Flor, passando depois a reitoria. Em 1878 tinha 263 habitantes, sendo 143 varões e 120 fêmeas. No censo de 1890 tinha 273 pessoas sendo 135 varões. Durante o século XX atingiu o máximo em 1950 com 423 habitantes. Em 1991 tinha 260 residentes dos quais 127 eram masculinos. Para em 2001 ter 192 sendo 95 do sexo masculino. As suas gentes dedicam se essencialmente à agro pecuária. Apanhando o Vale da Vilariça, os seus terrenos são bem aproveitados para hortaliças e frutas diversas que abastecem os mercados doutras regiões. Produzem também azeite, vinho, e amêndoa. A nível de outras profissões já teve latoeiro, ferrador, ferreiros e carpinteiros. Nos anos 60 do século XX tinha 2 lagares de azeite em funcionamento.

Património Cultural
Restos do moinho do Ribeiro de Roios, Lagar de azeite, a Casa dos Vaz de Vila Flor, as eiras de malhar o pão, os pombais, o Tanque de 1945, a Capela do meio da povoação e o Lavadouro. A Igreja Matriz, simples, adaptada da Capela do Santíssimo desde o fim do século XVIII. As Antas da Senhora da Rosa, e da Chã Grande, o Sepulcro medieval, a antiga Casa da Câmara, ou a Cadeia medieval.
Rodeada de elevações que a protegem do vento por quase todos os lados menos uma pequena aberta para o Vale da Vilariça, tem, no alto dalguns desses montes algumas Capelas, como é o caso a da N.ª Sr.ª da Rosa. Junto aos areais da Vilariça a de Nossa Senhora da Conceição, mas também possuem a do Stº André (ou Igreja Velha), a Santa Marinha ou o Cruzeiro na Santa Cruz. A Casa da Junta era o Solar dos Morais. Em outros tempos jogava-se ao ferro, à raiola, à moeda, e a juventude gosta de fazer bailes ou de ir até ao Campo de Futebol. Na parte sul da povoação ficam as águas de Bem Saúde, que estiveram muito tempo em inactividade quanto ao seu aproveitamento para banhos ou para beber, pois têm qualidades minero medicinais comprovadas e dariam alguns postos de trabalho. Aqui foi contruida uma fabrica nova pertencendo a Compal, dando lhe outro nome “Frize”, vendendo se em todo o país e estranjeiro. Outrora ali já houvera uma outra linha de engarrafamento, bem como balneários para banhos, pois as pessoas procuravam na para tratarem dos seus males, nomeadamente reumatismo, doenças da pele ou aparelho digestivo.

Antas
Anta - É um monumento funerário pré - histórico entre o Neolítico Médio os inícios da Idade do Bronze
Sampaio - Antela da Senhora da Rosa; Anta da Senhora da Rosa, Anta profanada com seis esteios e Anta da Chã Grande, Anta com nove esteios, todos de Xisto com grande altura e tamanho.
Sampaio - Há o castro de "Santa Marinha"(504 - XXXV Grande Enciclopédia de Português e Brasileiro) que foi um fortificado castrejo.
Sampaio - Castro Romanizado - "O cabeço de Santa Cruz é o mesmo povoado fortificado referenciado em Lodões como Castro de São Pedro"

1 comentário:

  1. Gostaria de parabeniza-lo pelas fotos e informações sobre Sampaio, aldeia natal de meu pai (Abel Afonso). O qual ficou muito feliz em ver sua terra tão bem retratada. Gostaria de acrescentar ainda que o nicho da N S da Rosa foi idealizado e concretizado pelo meu padrinho Antonio Manuel. Att. Cris

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