Desta vez a procura, foi feita pelas ruas da aldeia, procurando o antigo.
Desde a Rua Cimo do Povo à Senhora da Conceição, encontrei casas bem rústicas de gente humilde, que as construíram já há muito tempo, estando a maior parte desabitadas, pois os filhos da terra migraram para a cidade, ficando assim as casas vazias e muitas delas ao abandono. A construção é de pedra (xisto) e madeira, onde se destacam as janelas e portas em madeira bem rústicas, proporcionando uma beleza esplêndida.
Portas estas, quase todas elas com trancas de madeira, tendo algumas, uma argola de ferro, que tinha como finalidade prender o macho ou burro à entrada da loja (loja das bestas). Algumas delas também tem um buraco em forma de círculo no fundo, por onde entravam os gatos para a loja para caçarem algum rato.
Nalgumas delas destaca-se o antigo e o moderno, pois algumas que tinham trancas de madeira, agora têm fechaduras modernas.
Entre as portas destacam-se também as janelas, sendo a maior parte em madeira. Algumas pintadas outras não ou já sem cor, devido às condições climatéricas ao longo dos anos e ao abandono.
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No meio da povoação, existia a casa da câmara, que segundo diz a tradição, tinha nos seus baixos uma cadeia masculina, sendo hoje uma casa de habitação. Na mesma zona da casa da Câmara existia a cadeia concelhia, aonde se pode ver ainda o gradeamento numa das janelas como se constatar na figura a baixo.
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